sexta-feira, 7 de julho de 2017

Isabel Moreira e a arte de argumentar sem dizer nada

 

Nós (a chamada Direita) somos a actual contra-cultura.

Por isso, o status quo (o sistema) esquerdista recorre à violência para silenciar qualquer oposição ideológica e lógica.

 


Lemos este trecho da Isabel Moreira:

“Isabel Moreira acusou o CDS de ter uma leitura constitucional que converge numa "espécie de construção de modelo comportamental único, de cidadão-tipo": "O que nos traz à memória o pior da escuridão do século XX", disse, sem concretizar”.

Ou seja, para a Isabel Moreira o cidadão-tipo é aquele que não é cidadão-tipo — mas, ainda assim e depreendendo das suas (dela) palavras, existe um cidadão-tipo, de qualquer forma. Por outras palavras, a Isabel Moreira é burra; faz parte da Esquerda doente mental que se julga um supra-sumo ideológico.

A cumbersa da Isabel Moreira não diz nada. Por exemplo:

(…) a partir do preâmbulo do projecto de lei dos centristas, que qualificou "todo ele uma confissão de uma visão da sociedade que não tem cabimento no século XXI", que é consequência de "uma leitura dos valores constitucionais" que esquece que os princípios da dignidade da pessoa humana e do livre desenvolvimento da personalidade, "habilitam o legislador a encontrar soluções para aqueles que somos em cada momento e não, como propõe o CDS, para aqueles que deveríamos ser".

Para Isabel Moreira, a visão do mundo do CDS patente no preâmbulo do diploma hoje discutido "não encontra conforto na Constituição", que diz ser "avessa a paternalismo e que, por isso, não admite supremacias morais e desconfianças estaduais relativamente às escolhas pessoais e necessariamente plurais de cada ser humano".

Eu poderia responder à Isabel Moreira dizendo o seguinte:

“Atendendo e considerando que é a arte e não a natureza que previne as contingências e a adesão das infra-estruturas, a totalidade social não tem vida própria acima do que é por ela concatenado, e de que ela própria é constituída. Ela produz e reproduz-se através dos seus momentos singulares. Tão pouco é de dissociar esse todo da vida, da cooperação e do antagonismo do individual.”

Você, caro leitor, ¿percebeu o que eu quis dizer? ¿Não? Então você é um burro que não pertence à elite política deste país.

isabel-moreira-jc-web

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